22 agosto 2006

DANÇA IMPROVISADA

improvisada contra a luminosidade do teto:
uma silhueta de corpo.
corpo de nuvem
brisas do vento
cheiros da chuva
ruídos do silêncio.

dançam sons de acalanto
e eu nem me espanto em te ver assim
acima dos medos
acima dos credos
além das mentiras
aquém das verdades.

eu te improvisei em fantasias
quando te percebi o cheiro de hortelã
a cor da corola rosa
o balanço fresco das cadeiras ágeis.
afinal
sua silhueta recortada
reacende em mim motivos de poesias.
e assim termino
para não te deixar em maus lençóis.
.
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Vicente
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"Poderão arrancar todas as flores, mas não conseguirão acabar com a primavera. "
( Lino J. Somavilla)

7 comentários:

Passageira disse...

Maus lençóis? Depois de tanta delicadeza e de tanto sentimento, os lencóis mais me parecem de seda! rs...
Mesmo em Agosto é possível já se sentir desabrochando, né?
Beijocas querido

Anônimo disse...

Que deliciosos versos...
Dança improvisada de sentimentos..
beijosssssss

Anônimo disse...

Oi Vicente, voltei para responder sua pergunta, a frase que tenho em meu blog é dialeto do povo Maore da Nova Zelândia, uma cultura muito bonita.O filme Encantadora de Baleias fala sobre eles.
linda noite
beijossssssssss

Giovanni Lucato disse...

Muito Bonito! Um poema que deixa eu certo mistério no ar.... exelente. tudo de bom pra vc!!!

Wilson Guanais disse...

eu gosto de tudo aqui.
abraço.

Giovanni Lucato disse...

Já está linkado.... obrigado pela vizita

Cristiano Contreiras disse...

Sentires!