fiz um poema
sobre a emoção
que se perdeu sabe-se lá onde
em que folha branca
em que sarjeta esburacada
em que lufada de qual vento.
falava de você
da sua delicadeza
da sua beleza arrebatadora
dos seus traços
que a palma da minha mão
ousara tocar
(com essas mãos tão minhas)
falava da maciez do seu carinho
dos reflexos dos seus cabelos nos meus
dos abismos que se abriam entre nós
toda vez que pensávamos bem.
aquele poema
não existe mais
não resistiu sequer
às primeiras linhas.
sucumbiu
ao primeiro passar da borracha.
.
Vicente
.
.
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"...Quebrei a ampulheta da vidajoguei fora as areias do tempo..."
.
Claudinha
.
4 comentários:
Poeta...
Linda poesia...Ainda bem q ela permaneceu em tua memória.
Beijos Poéticos.
;**
Mas, meu caro, o poema não se perdeu... Foi lido pelo vento que agora sussurra noss ouvidos dela as suas doces emoções... O que a borracha apagou, o vento leu e levou... Que lindo! Parabéns pelo seu poema! Beijo.
* Adorei a citação das minhas areias,rsrs.
Voltou!!!! Quietinho, caladinho e nem aí pra saudade da gente, né? Mas te achei!!!! rs...
E voltou afiado tb. Poema lindo, querido. Não é bem assim... tb um lindo poema!
Volto depois, pr amatar mais saudades, viu?
Beijos
Esse poema cheio de lembranças realmente fez a diferença, muito lindo...doce, doce.Beijusss
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