18 maio 2008

SEM TEMPO

sem tempo para escrever,
no entanto, o beijo eu trouxe...
beija-me, beija-me, beija.

sem tempo para cantar,
no entanto, a esperança está comigo...
cante-me, cante-me, cante.

sem tempo para divagar,
no entanto, o amor está por aqui...
ama-me, ama-me, ama.

sem tempo para perdoar,
no entanto, o grito se desfaz na garganta...
grita-me, grita-me, grita.

sem tempo para ter tempo,
no entanto vejo a luz no fim do túnel.
então vê.
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Vicente
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