O Sentido Desconhecido
Dentro de mim, no profundo do "eu",
um sentido me habita e eu não o conheço.
É como uma melodia sem nome,
um tom que ressoa, mas não se revela.
Eu, o homem que busca,
sinto a presença,
a pulsação de algo maior,
mas a chave para decifrar
ainda me escapa.
É um eco de verdades antigas,
uma intuição que guia
sem mostrar o mapa.
Há uma sabedoria silenciosa,
plantada em algum jardim secreto
da minha alma,
que floresce sem que eu veja
suas cores ou sinta seu perfume.
Tento alcançá-lo,
com as mãos da mente,
com os olhos da alma,
mas ele se esconde
na fresta entre o consciente e o sonho.
É a bússola que aponta para o invisível,
o farol que ilumina o que não se compreende.
E nessa dança entre o que sou
e o que ainda não sei,
persistência é a única resposta.
Porque mesmo desconhecido,
esse sentido me habita,
e em sua presença misteriosa,
encontro a promessa
de uma descoberta que ainda virá.
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